Dia 07 de abril de 2011 - Uma data que ficará lembrada, digo para sempre, daqueles que hoje foram varridos. Sim! Está é a palavra mais correta para definir o que ocorreu a todos. Um estampido de uma arma de calibre 32 e 38 - inicia-se ai o que jamais poderia se imaginar. No templo sagrado da educação a morte se faz senhora do destino de doze crianças. De súbito, a notícia foi chegando aos interessados, aos envolvidos e chegou. (silencio comoção, perplexidade, compreensão do que não se pode compreender!)
Não mais esta escola será a mesma; tudo não será mais o mesmo, o que ficará é simplesmente uma estrutura física, mas a sua aura educacional; como disse acima – templo sagrado da educação ferido na carne; ferido nas suas entranhas mais ínfimas.
Começara agora todos os questionamentos sobre o atirador; os porquês e tantos porquês, mas agora devera ser revisto o grande por quê?
A carta deixada pelo mesmo evidencia uma mente delirante e conflitante, até mesmo os vídeos deixados corroboram para entender a “loucura”. Traça um paralelo, perigoso é claro, com a comunidade islâmica e todas as outras religiões que detém em sua base cultural, o enterro como foi solicitado pelo atirador.
Um ato de brutalidade contra o ser humano, sim! Seres humanos; pessoas como nos, que viviam o inicio de suas vidas; contra seres indefesos - crianças, simples crianças que escolhidas a dedo, são alvejadas como caças!
Agora uma pausa em tudo que possamos imaginar sobre o atirador e ousemos a entender os motivos. Até o presente momento, tudo que será cunhado à nossa consciência e razão, virá a partir de notícias vagas ou não, mas será o melhor que teremos de tudo, e ao passar dos dias ficará para nos, expectadores deste massacre, a lembrança triste. E ainda sim, remoera em nossa consciência o porquê! Mas, por quê? Pense você, reflita sobre o todo envolvido e se questione; questione-se sobre a sua infância e se você sofreu ou fez ou influenciou na pratica do bulling, mencionada pelo próprio. Motivo – nenhum! De fato não seria um motivo plausível. Agora conceda ao seu pensamento questionar-se sobre alguém sozinho, solitário, esquisito para padrões pré convencionados como corretos e a isso insira um homem perturbado – juntaram-se num ser humano descrente do ser humano e distante do amor de duas mães. Não ouso aqui a proteção do mesmo, pois o julgamento só caberá agora a Deus. Mas ousemos refletir sobre todos os fatos. Buscar respostas espirituais, psicológicas e todas as outras possíveis e não possíveis.
Hoje, ou melhor, sempre, ficará o luto das famílias; uma dor pungente que dilacera por dentro, como se a alma fosse cortada ao meio e a mesma fosse separada de sua metade; lembranças salutares de imagens tantas que estarão presentes.
Mas hoje uma parte do toda esta faltando...