terça-feira, 31 de maio de 2011

Morte de uma inspiração!

Morte de uma inspiração!
Passo a passo, sem qualquer emoção, somente fatos simples e únicos;
O corpo move-se lentamente sem esperar nada, apenas move-se no traçar das ruas;
Tudo parece comum ao olhar; nada traz motivo a satisfação, nada e ninguém...
Mas... Ai tudo muda; tudo se encontra...
Algo ocorre...
A razão tropeça na insanidade, partindo deste momento um ato, um olhar e tudo muda;
Visão de uma imagem sem igual, perpetuando-se por todo momento que o olhar encontra-se com a imagem;
Está neste momento feito o encontro entre a imagem estonteante e aquele que ousara a tudo para té-la; admira-la; reinventá-la; amá-la.
...
... Uma mulher sem palavras para qualificá-la entre a beleza extrema e a ousadia das curvas impostas pelo seu andar; o corpo é a tradução de uma escultura; os olhos envolvem nosso perceber do mundo e se fazem algoz de nossa desorientação;
... O coração retira-se do compasso normal, pois a só singular presença desta, o faz em descompasso, posto a beira do infarto, mas uma ação do falar dela, é como se fosse usado um desfibrilador – a reação como a um choque, te leva a um frenesi, êxtase, quase como um corpo em transe.
...Té-la, admirá-la, na maior ousadia do corpo – consumi-la! Não, no sentido carnal, mas ousar as letras, ministrando palavras e compondo o melhor, retirando de cada gesto, cada toque, cada andar a inspiração perfeita;
...O misto de paixão, loucura, razão desmedida, tudo envolto naquela mulher – inspiração pura;
...Tudo parece perdido no mundo, mas só a força daquela me impulsiona, me liberta de tudo; lança-me no desconhecido;
...Sinto a felicidade plausível, quase consigo tocá-la, movimentá-la, no entanto, sou somente eu, só eu!
...Torno-me fiel a minha inspiração, a melhor inspiração, a melhor certeza das minhas faculdades insanas e sensatas...
Espera ai!!!! Calma!
Acha que estou ficando maluco por achar tal fato... Ainda bem que acordei!

Do Sabor a Cor!

Há um brilho comum; um foco claro que os prioriza como sendo únicos;
Há uma particularidade que os determina e os cumplicia – Singularidade na cor!
Decifrá-los às vezes pode tornar-se difícil, mas se reconhece ambos – Sabor!  Cuidado – Ambos podem te enlouquecer de prazer;
Defini-los?! É melhor estar perto, sentir no toque – Aos lábios, ambos serão e terão um sabor único – Encorpado, de sabor único, forte, delicioso, delineando cada contorno da boca; uma gota; uma calda; momento de prazer ao tocar os lábios, derretendo-se e consumindo o contorno dos lábios..
Há tons, sabores, tamanhos, formas, ousados, inquietantes, inebriantes...
Podem-se ter os dois ao mesmo tempo, no mesmo instante, no entanto... (Aos que de fatos suplantam ambos!) recomenda-se estar preparado – Não haverá serenidade!
A um, cita-se a concepção do pensamento que ao té-lo  nos lábios e senti-lo, saboreá-lo...Se descobrira a mesma sensação  de um ato sexual...
A outro, se dita à concepção do senso comum que ao beijar seus lábios é largar-se no mistério das sensações e sentimentos mais intensos e ousados; significantes ou não – mas a consciência será tomada de um ardor sem igual – Prepare-se para conhecer o paraíso!!!
Se for corajoso em demasia, seja louco, una a ambos e une-se aos dois!
...
O derreter da cor á calda; o toque do beijo; a calda quente; o beijo ardente...
Se junta em dois inteiros – formando uma forma única, avassaladora de prazer;  de intensidade...
É tentador comer teu chocolate e fascinante senti-lo da tua boca.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Homenagem...

“Vi ver e não ter a vergonha de ser feliz...”

Não aos livros de auto-ajuda – Loucas palavras de atos são de atitudes insanas. De tudo e todas as coisas, suplanto a frase acima – “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”... Não a questiono, pois ela celebra a vida com a melhor auto-ajuda – Vive-lá na sua magnetude máxima, regida pela vontade incomensurável de viver; conhecendo o improvável; ousando as certezas, por vezes incertas – Questione, mas viva; mudar o rumo e atrever-se a felicidades repentinas, alegrias desmedidas, coerentes e sensatas, mas suplante o melhor de cada sopro que Deus permitiu a ti – A vida!
Encher o peito de valor; de prazer; orgulho e de ser orgulho por estar vivendo o melhor da tua vida...
Como negar ao ato de ser feliz, estando feliz, simplesmente a felicidade que surge de um sorriso breve, estampado na face amiga? Como sentir vergonha da própria felicidade – Não há limite para uma felicidade intensa...
Um breve historia; um passo na eternidade de um momento ingênuo e singular, mas ele te completa por inteiro, como um sopro de felicidade tamanha que não cabe no peito...
Perceber uma face, percorrê-la, persegui-la, descobrir que a mesma já lhe foi impressa no teu olhar a tempos idos, e agora o seu retorno e revestido de toda claridade de beleza – E um ato fascinante!
Buscar nas letras uma junção perfeita e compor palavras que determinem um desejo – pluralizado por tudo, mas singular num único ato!
O mistério observa-se presente... Deixo-o a vontade, permitindo tudo ao coração!
Um contar breve, mas que descreve a alegria de se quere viver e não ter a vergonha de ser posto a prova a tal ato... Viver não esperando a suntuosidade e sim a qualidade do que se vive...
Exclamo – Hoje não ser feliz e para quem tem vergonha...
Viva...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Insólito...

Não há como não notar que se torna um fato pungente...
E desta primazia, a atenção se desfaz do normal...
Percebendo que só há um fato a notar...
Sim! Somente o calor; a cor; a claridade...
Inundando o todo... Um súbito de repente e o espaço se faz vazio...Há algo para se perceber – Percebo!
Vislumbro o melhor; o contorno se transforma na via mais serena; apogeu!
Não atrever-se é o melhor – Fugir: a razão imponente afirma que sim!
Tento! Tente?! Tentativa em vão – assumo que sou perdedor para a sabedoria.
Insano; imprudente. Fina certeza do querer ou não...