sábado, 16 de abril de 2011

Decifrar

Decifrar
Há mais espaço aqui do que La fora;
Vela-se no espaço, perdidos desejos que na sorte da ousadia tua, fazem-se reais;
Pungentes e insanos – O gosto do fim de cada ato é sem sabor, perdido, mesmo assim goteja no coração teu uma notória premissa de volta ao espaço;
Sentar e cumpliciar frases que não são ditas, mesmo sendo-as ditas; a voz gutural é envolta numa redoma de ousadia;
Se perde tempo em reconhecer atos óbvios,  só que os desejos repousam como aves, aguardando inquietas o seu banquete;
Somos de intensidade pouca para correr de lá;
Um olhar e pronto, há um descompasso progressivo do coração , posto a normalidade após o ímpeto;
Galhardias são permitidas, insanidades propostas – tais insãs atos dizem respeito a falta de uma razão imediata;
Palavras formadas por letras soltas dão o toque final ;
Segue-se ou não o ato a se representar – enfim a cena!
Rompe-se a barreira do controle humano e o momento é envolto sobre um véu claro, de onde lá fora não se vê, dentro é descoberto a cada momento até o ato final;
Inicia-se o show – 3600 seg.!
Retomamos  ao inicio – Gosto do fim a cada ato é sem sabor, insípido, perdido...
Vão se os devaneios; sonhos; verdades e tudo permanece oculto no grande espaço...


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