quarta-feira, 15 de junho de 2011

Soneto a essência...

Já é perpetuo, marcado como cicatriz profunda;
Ouso dizer, jamais será parte do esquecimento meu – Não iludo-me, mas vivo-te;
Esqueço vezes de pensar na razão; melhor pensar na emoção que me inunda;
Lamentar não estar sempre presente, um fato.  Melhor os momentos, que nunca conhecer-te;

Mesmo na ânsia de tudo, abasteço-me de não esperança, só me consome o prazer de você;
As certezas são todas certezas, não as vivo – Conheço-as! Simples é conhecer o que sinto;
E hoje há saudade da partida que ainda não há; esperar no tal a emoção de reviver você;
Simplesmente permanecer a inspiração, conduzindo-me, conhecendo-te;  um instinto.

Sentidos envoltos na essência – admiração, prazer, felicidade, inquietude, amizade, respeito;
Estimá-la como uma inspiração sem igual; única; presente presença que une o real a poesia;
Nada é mais fascinante que imaginar; pensar e tudo isso tem um efeito;

Calmaria e de súbito uma tormenta de intensidade que as letras compõem com maestria
Inundando com felicidade; tornando a fração de momento o melhor dos atos – Tua vida;
Assim, tudo me é permitido; viver o prazer de saber que és presente já me basta – Estou vivo.

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